quarta-feira, 20 de outubro de 2010

GOOD COPY BAD COPY




Remixando o remix, passamos pra frente o link com o documentário Good Copy Bad Copy, legendado em português, do diretor Andreas Johnsem, mesmo diretor do aqui divulgado Man Ooman.

O filme trata de direitos autorais ou copyrights; qual a opinião dos grandes selos e gravadores sobre a necessidade de uma rigidez maior sobre a pirataria e sua luta contra... o resto do mundo, que copia, re-copia, e re-re-copia, pra criar mais arte e cultura sobre as já criadas. Mesmo as grandes corporações já reconheceram a inevitabilidade da pirataria, apenas tentam dificultá-la ou dissuadir os envolvidos. No entanto, nós das sub-culturas, culturas populares, alternativas, pobres etc., reconhecemos a importância artística e cultural nas mídias digitais e nas cópias sem restrições.
O documentário é filmado na Nigéria, Rússia, EUA e... Brasil, em Belém do Pará, onde artistas envolvidos com o Techno Brega falam de sua apropriação cultural da grande mídia.


Segue o link do documentário de 58:00min. Não precisa carregar, é só abrir o site e assistir numa sentada.

http://video.google.com/googleplayer.swf?docId=4167507426251202806

Ou então assistir aqui mesmo:



Salve a Pirataria!!!!!



2 comentários:

  1. Excelente documentário, Andrey.

    Tomei a liberdade de acrescentar o próprio vídeo no seu post.

    Existe um outro documentário premiado de 2008 sobre o assunto chamado "RIP: A Remix Manifesto" de Brett Gaylor.

    Aparece neste também o infame criador de Mash-ups Girl Talk (com pompa e destaque), Além do Gilberto Gil (Enquanto Ministro da Cultura do Brasil que defendia o Creative Commons) e até o Dj Marlboro explicando o Funk carioca.

    Encontrei ele legendado em português no Vimeo:
    http://vimeo.com/12784153

    Site oficial do filme:
    http://ripremix.com/

    ResponderExcluir
  2. Oi pessoal, conheci o blog de vocês pelo Ceará, vocês fazem um trabalho legal. Não vi esse doc, quero ver, mas fico dividido sobre o Man Ooman, que tb assisti na mesma sessão do Indie. Estive na Jamaica duas vezes, conheço a cultura dancehall de lá e gente imersa nessa cultura e posso fazer muitas críticas ao modo como o diretor abordou as coisas lá. É como se você chegasse em um baile funk no final de festa, gravasse tudo o que rola e editasse um doc como se as coisas fossem daquele jeito o tempo todo. Essa dança que simula um ato sexual é apenas uma de muitos tipos de dança que rolam lá, mas pelo filme parece que é uma das principais. Isso é de um sensacionalismo atroz. Realmente há muita competição entre os dançarinos, mas eles pegaram um time de dançarinos de Montego Bay, que não são muito representativos. Talvez tenham ficado com medo da barra pesar em Kingston e às vezes pesa mesmo, mas se eles tivessem ido lá teriam uma visão mais ampla do fenômeno. A socióloga é a Carolyn Cooper, a mais importante acadêmica da ilha e sua visão das coisas, descrita muito bem por vocês, permeia o filme, e isso é uma das melhores facetas dele, por mostrar que lá tb existem pessoas que pesquisam e batalham nas universidades (a University of West Indies é a melhor do Caribe e não deixa nada a dever a muitas universidades públicas no Brasil). Mas me parece que os autores optaram pela via mais fácil do sensacionalismo barato para pegar a platéia e deixaram muita coisa de fora.Uma oportunidade perdida de mostrar um pouco como as coisas acontecem por lá. Valeu e continuem com o bom trabalho! Leo Vidigal - professor de cinema UFMG

    ResponderExcluir